segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Estão abertas as inscrições para o 1º Fórum Social e 1ª Feira Mundial de Economia Solidária
As atividades farão parte das comemorações dos dez anos do Fórum Social Mundial (FSM), que teve Porto Alegre como cenário de sua primeira edição, e têm como objetivo apresentar a economia solidária como uma resposta auto-organizada dos trabalhadores para a atual crise mundial. Também tem como meta ser um espaço de reafirmação de Santa Maria como o principal polo de organização e novas práticas para a América Latina, mostrando que uma “outra economia acontece e que um outro mundo é possível”.
Podem ser efetuadas as inscrições de empreendimentos na Feira Mundial de Economia Solidária de Santa Maria e Canoas, para a 1º Mostra Internacional de Biodiversidade, além de organizações para o Fórum Social de Economia Solidária, apresentação de atividades culturais, atividades autogestionárias, e participação individual no Fórum, ao custo de R$ 10,00 por participante.
Através do site, grupos podem solicitar o alojamento alternativo, que não possui custo, somente é necessário que o participante traga todo o material de que precisar, como colchão ou colchonete e roupa de cama. Para o alojamento serão disponibilizadas salas e o ginásio da Escola Irmão José Otão, ao lado do Centro de Referência em Economia Solidária dom Ivo Lorscheiter, local que concentrará as atividades da Feira e do Fórum de Economia Solidária.
Mais informações:
Projeto Esperança/Cooesperança – Diocese de Santa Maria/RS
Sites: www.fsmecosol.org.br e www.esperancacooesperançca.org.br
E-mails: ecosol@fsmecosol.org.br, projespcooesp@terra.com.br
Telefones: (55) 3219..4599/ 3223.0219/ 3222.8275
Fonte: Organização do 1º Fórum Social de Economia Solidária
Prêmio Cultura Hip Hop - Preto Ghoez
Considerando a enorme e crescente influência do movimento Hip Hop no cenário cultural brasileiro, especialmente junto aos jovens que vivem nas periferias dos grandes centros urbanos, o Ministério da Cultura iniciou um diálogo com o segmento para formulação de políticas públicas.
Com o objetivo de valorizar, fortalecer e divulgar as expressões culturais do hip hop no Brasil, o edital premiará 128 iniciativas culturais, totalizando um investimento de R$ 1.748 mil.
Categorias:
Reconhecimento: Personalidades ou entidades importantes para o desenvolvimento da cultura Hip Hop.
Sócio-Educativa – Escola de Rua: Iniciativas que já existem e que visem a utilização dos elementos do hip hop em ações sócio-educativas, através de oficinas e arte-educadores.
Geração de Renda: Iniciativas que visem a soluções que gerem renda. Por exemplo, distribuição de Cds e Dvds, oficina de moda, oficina de serigrafia, etc.
Difusão/Conhecimento (5° Elemento): Iniciativas que visem a realização de encontros, seminários ou painéis que reúnam atores do hip hop, ou à projetos que visem a produção de mídias para a difusão do hip hop. Por exemplo: jornais, fanzines, programas de rádios comunitárias, documentários, sítios de internet, etc.
Difusão Menções Honrosas: Valorizar as iniciativas que incorporem, associem, incentive o intercâmbio com outras formas artísticas à cultura hip hop, em particular das expressões culturais afrodescendentes.
Menção Honrosa: Inovação: Iniciativas socio-educativos que incorporam novos elementos à cultura de rua, além dos 4 elementos.
Menção Honrosa: Diáspora: Prêmio concebido a iniciativas que contribuam ativamente para a difusão/compreensão do significado da diáspora, por meio da difusão de informação ou a incorporação de outras formas artísticas negras à cultura hip hop.
Parceria: Secretaria de Cidadania Cultural (SCC) e Secretaria de Políticas Culturais (SPC)
Contatos da Secretária de Identida Cultural: http://www.cultura.gov.br/site/2009/08/28/contatos/
Governo Federal
terça-feira, 10 de novembro de 2009
O que é Economia Solidária?
A economia solidária vem se apresentando, nos últimos anos, como inovadora alternativa de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social. Compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário.
Nesse sentido, compreende-se por economia solidária o conjunto de atividades econômicas de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito, organizadas sob a forma de autogestão. Considerando essa concepção, a Economia Solidária possui as seguintes características:
- Cooperação: existência de interesses e objetivos comuns, a união dos esforços e capacidades, a propriedade coletiva de bens, a partilha dos resultados e a responsabilidade solidária. Envolve diversos tipos de organização coletiva: empresas autogestionárias ou recuperadas (assumida por trabalhadores); associações comunitárias de produção; redes de produção, comercialização e consumo; grupos informais produtivos de segmentos específicos (mulheres, jovens etc.); clubes de trocas etc. Na maioria dos casos, essas organizações coletivas agregam um conjunto grande de atividades individuais e familiares.
- Autogestão: os/as participantes das organizações exercitam as práticas participativas de autogestão dos processos de trabalho, das definições estratégicas e cotidianas dos empreendimentos, da direção e coordenação das ações nos seus diversos graus e interesses, etc. Os apoios externos, de assistência técnica e gerencial, de capacitação e assessoria, não devem substituir nem impedir o protagonismo dos verdadeiros sujeitos da ação.
- Dimensão Econômica: é uma das bases de motivação da agregação de esforços e recursos pessoais e de outras organizações para produção, beneficiamento, crédito, comercialização e consumo. Envolve o conjunto de elementos de viabilidade econômica, permeados por critérios de eficácia e efetividade, ao lado dos aspectos culturais, ambientais e sociais.
- Solidariedade: O caráter de solidariedade nos empreendimentos é expresso em diferentes dimensões: na justa distribuição dos resultados alcançados; nas oportunidades que levam ao desenvolvimento de capacidades e da melhoria das condições de vida dos participantes; no compromisso com um meio ambiente saudável; nas relações que se estabelecem com a comunidade local; na participação ativa nos processos de desenvolvimento sustentável de base territorial, regional e nacional; nas relações com os outros movimentos sociais e populares de caráter emancipatório; na preocupação com o bem estar dos trabalhadores e consumidores; e no respeito aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.
Feira de Economia Solidária acontece em Pirinópolis
Trocas solidárias; comercialização de produtos e serviços que seguem uma política de preservação da natureza e o trabalho em parceria entre empreendedores, oficinas e palestras. Tudo isto você vai encontrar na Feira de Economia Solidária da Microrregião de Brasília que acontece em Pirenópolis a partir de amanhã, 6 de novembro e vai até o dia 8 de novembro.
Cerca de 100 empreendedores dos municípios que compõe a microrregião de Brasília vão se reunir na Praça Central (Igreja da Matriz) em Pirenópolis para vender produtos diferenciados e com preços acessíveis. A organização é do Fórum Estadual de Economia Solidária em parceria com o Fórum Brasileiro de Economia Solidária, FETAEG, Delegacia Regional do Trabalho, entre outras entidades.
Além da comercialização os empreendedores da Economia Solidária terão a oportunidade de participar de oficinas e do Seminário Ecobanco – Moeda Social com o secretário Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (SENAES/TEM), Maurício Sarda.
O seminário tem como objetivo explicar o funcionamento do Banco Pirapirê, um banco comunitário e que possibilita a troca do Real pela moeda social e também o que é esta moeda social, que no caso de Goiás chama-se Pequi. A utilização da moeda social Pequi para a compra de produtos durante a Feira de Economia Solidária será a grande novidade deste ano. O consumidor deverá trocar o Real pelo Pequi no Ecobanco e efetuar suas compras utilizando a moeda social. Ao final, o que sobrar, ele troca pelo Real.
O objetivo da Feira de Economia Solidária é divulgar esta nova forma de fazer negócios que privilegia a parceria, o respeito à natureza, a colaboração entre as pessoas para o trabalho coletivo, tudo isto como forma de gerar emprego e renda nas comunidades de todo o estado. A abertura oficial acontece dia 6 de novembro, na Praça Central de Pirenópolis, às 19 horas, com a presença de diversas autoridades.
Os organizadores estão disponíveis para entrevistas e esclarecimentos sobre esta nova forma de fazer negócio.
SERVIÇO:
ASSUNTO:Feira de Economia Solidária da Microrregião de Brasília
DATA: 6 a 8 de novembro
HORÁRIO: abertura às 19 horas
LOCAL: Praça Central, atrás da Igreja da Matriz, em Pirenópolis
CONTATO: Rosângela Aguiar - JP14.978/RJ - Assessoria de Imprensa - 62-8176-4982