segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Estão abertas as inscrições para o 1º Fórum Social e 1ª Feira Mundial de Economia Solidária

Entre 22 e 24 de janeiro, ocorre em Santa Maria / RS o 1º Fórum Social de Economia Solidária e a 1ª Feira Mundial de Economia Solidária. As inscrições para as atividades já podem ser feitas através do site www.fsmecosol.org.br, no link Inscrições.

As atividades farão parte das comemorações dos dez anos do Fórum Social Mundial (FSM), que teve Porto Alegre como cenário de sua primeira edição, e têm como objetivo apresentar a economia solidária como uma resposta auto-organizada dos trabalhadores para a atual crise mundial. Também tem como meta ser um espaço de reafirmação de Santa Maria como o principal polo de organização e novas práticas para a América Latina, mostrando que uma “outra economia acontece e que um outro mundo é possível”.

Podem ser efetuadas as inscrições de empreendimentos na Feira Mundial de Economia Solidária de Santa Maria e Canoas, para a 1º Mostra Internacional de Biodiversidade, além de organizações para o Fórum Social de Economia Solidária, apresentação de atividades culturais, atividades autogestionárias, e participação individual no Fórum, ao custo de R$ 10,00 por participante.

Através do site, grupos podem solicitar o alojamento alternativo, que não possui custo, somente é necessário que o participante traga todo o material de que precisar, como colchão ou colchonete e roupa de cama. Para o alojamento serão disponibilizadas salas e o ginásio da Escola Irmão José Otão, ao lado do Centro de Referência em Economia Solidária dom Ivo Lorscheiter, local que concentrará as atividades da Feira e do Fórum de Economia Solidária.

Mais informações:
Projeto Esperança/Cooesperança – Diocese de Santa Maria/RS
Sites: www.fsmecosol.org.br e www.esperancacooesperançca.org.br
E-mails: ecosol@fsmecosol.org.br, projespcooesp@terra.com.br
Telefones: (55) 3219..4599/ 3223.0219/ 3222.8275

Fonte: Organização do 1º Fórum Social de Economia Solidária

Prêmio Cultura Hip Hop - Preto Ghoez


Considerando a enorme e crescente influência do movimento Hip Hop no cenário cultural brasileiro, especialmente junto aos jovens que vivem nas periferias dos grandes centros urbanos, o Ministério da Cultura iniciou um diálogo com o segmento para formulação de políticas públicas.

Com o objetivo de valorizar, fortalecer e divulgar as expressões culturais do hip hop no Brasil, o edital premiará 128 iniciativas culturais, totalizando um investimento de R$ 1.748 mil.

Categorias:

Reconhecimento: Personalidades ou entidades importantes para o desenvolvimento da cultura Hip Hop.
Sócio-Educativa – Escola de Rua: Iniciativas que já existem e que visem a utilização dos elementos do hip hop em ações sócio-educativas, através de oficinas e arte-educadores.

Geração de Renda: Iniciativas que visem a soluções que gerem renda. Por exemplo, distribuição de Cds e Dvds, oficina de moda, oficina de serigrafia, etc.

Difusão/Conhecimento (5° Elemento): Iniciativas que visem a realização de encontros, seminários ou painéis que reúnam atores do hip hop, ou à projetos que visem a produção de mídias para a difusão do hip hop. Por exemplo: jornais, fanzines, programas de rádios comunitárias, documentários, sítios de internet, etc.

Difusão Menções Honrosas: Valorizar as iniciativas que incorporem, associem, incentive o intercâmbio com outras formas artísticas à cultura hip hop, em particular das expressões culturais afrodescendentes.

Menção Honrosa: Inovação: Iniciativas socio-educativos que incorporam novos elementos à cultura de rua, além dos 4 elementos.

Menção Honrosa: Diáspora: Prêmio concebido a iniciativas que contribuam ativamente para a difusão/compreensão do significado da diáspora, por meio da difusão de informação ou a incorporação de outras formas artísticas negras à cultura hip hop.

Parceria: Secretaria de Cidadania Cultural (SCC) e Secretaria de Políticas Culturais (SPC)

Contatos da Secretária de Identida Cultural: http://www.cultura.gov.br/site/2009/08/28/contatos/
Governo Federal

terça-feira, 10 de novembro de 2009

O que é Economia Solidária?


Economia Solidária é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Cooperando, fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de todos e no próprio bem.

A economia solidária vem se apresentando, nos últimos anos, como inovadora alternativa de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social. Compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário.

Nesse sentido, compreende-se por economia solidária o conjunto de atividades econômicas de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito, organizadas sob a forma de autogestão. Considerando essa concepção, a Economia Solidária possui as seguintes características:

  1. Cooperação: existência de interesses e objetivos comuns, a união dos esforços e capacidades, a propriedade coletiva de bens, a partilha dos resultados e a responsabilidade solidária. Envolve diversos tipos de organização coletiva: empresas autogestionárias ou recuperadas (assumida por trabalhadores); associações comunitárias de produção; redes de produção, comercialização e consumo; grupos informais produtivos de segmentos específicos (mulheres, jovens etc.); clubes de trocas etc. Na maioria dos casos, essas organizações coletivas agregam um conjunto grande de atividades individuais e familiares.
  2. Autogestão: os/as participantes das organizações exercitam as práticas participativas de autogestão dos processos de trabalho, das definições estratégicas e cotidianas dos empreendimentos, da direção e coordenação das ações nos seus diversos graus e interesses, etc. Os apoios externos, de assistência técnica e gerencial, de capacitação e assessoria, não devem substituir nem impedir o protagonismo dos verdadeiros sujeitos da ação.
  3. Dimensão Econômica: é uma das bases de motivação da agregação de esforços e recursos pessoais e de outras organizações para produção, beneficiamento, crédito, comercialização e consumo. Envolve o conjunto de elementos de viabilidade econômica, permeados por critérios de eficácia e efetividade, ao lado dos aspectos culturais, ambientais e sociais.
  4. Solidariedade: O caráter de solidariedade nos empreendimentos é expresso em diferentes dimensões: na justa distribuição dos resultados alcançados; nas oportunidades que levam ao desenvolvimento de capacidades e da melhoria das condições de vida dos participantes; no compromisso com um meio ambiente saudável; nas relações que se estabelecem com a comunidade local; na participação ativa nos processos de desenvolvimento sustentável de base territorial, regional e nacional; nas relações com os outros movimentos sociais e populares de caráter emancipatório; na preocupação com o bem estar dos trabalhadores e consumidores; e no respeito aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.
Considerando essas características, a economia solidária aponta para uma nova lógica de desenvolvimento sustentável com geração de trabalho e distribuição de renda, mediante um crescimento econômico com proteção dos ecossistemas. Seus resultados econômicos, políticos e culturais são compartilhados pelos participantes, sem distinção de gênero, idade e raça. Implica na reversão da lógica capitalista ao se opor à exploração do trabalho e dos recursos naturais, considerando o ser humano na sua integralidade como sujeito e finalidade da atividade econômica.

Feira de Economia Solidária acontece em Pirinópolis

Trocas solidárias; comercialização de produtos e serviços que seguem uma política de preservação da natureza e o trabalho em parceria entre empreendedores, oficinas e palestras. Tudo isto você vai encontrar na Feira de Economia Solidária da Microrregião de Brasília que acontece em Pirenópolis a partir de amanhã, 6 de novembro e vai até o dia 8 de novembro.

Cerca de 100 empreendedores dos municípios que compõe a microrregião de Brasília vão se reunir na Praça Central (Igreja da Matriz) em Pirenópolis para vender produtos diferenciados e com preços acessíveis. A organização é do Fórum Estadual de Economia Solidária em parceria com o Fórum Brasileiro de Economia Solidária, FETAEG, Delegacia Regional do Trabalho, entre outras entidades.

Além da comercialização os empreendedores da Economia Solidária terão a oportunidade de participar de oficinas e do Seminário Ecobanco – Moeda Social com o secretário Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (SENAES/TEM), Maurício Sarda.

O seminário tem como objetivo explicar o funcionamento do Banco Pirapirê, um banco comunitário e que possibilita a troca do Real pela moeda social e também o que é esta moeda social, que no caso de Goiás chama-se Pequi. A utilização da moeda social Pequi para a compra de produtos durante a Feira de Economia Solidária será a grande novidade deste ano. O consumidor deverá trocar o Real pelo Pequi no Ecobanco e efetuar suas compras utilizando a moeda social. Ao final, o que sobrar, ele troca pelo Real.

O objetivo da Feira de Economia Solidária é divulgar esta nova forma de fazer negócios que privilegia a parceria, o respeito à natureza, a colaboração entre as pessoas para o trabalho coletivo, tudo isto como forma de gerar emprego e renda nas comunidades de todo o estado. A abertura oficial acontece dia 6 de novembro, na Praça Central de Pirenópolis, às 19 horas, com a presença de diversas autoridades.

Os organizadores estão disponíveis para entrevistas e esclarecimentos sobre esta nova forma de fazer negócio.

SERVIÇO:

ASSUNTO:Feira de Economia Solidária da Microrregião de Brasília

DATA: 6 a 8 de novembro

HORÁRIO: abertura às 19 horas

LOCAL: Praça Central, atrás da Igreja da Matriz, em Pirenópolis

CONTATO: Rosângela Aguiar - JP14.978/RJ - Assessoria de Imprensa - 62-8176-4982